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quinta-feira, 8 de julho de 2010

ONG faz apelo para que mulher não seja apedrejada no Irã










Vera Mattos

Presidente da Fundação Maria Lúcia Jaqueira de Mattos
Dirigente da Seção Bahia - do Capítulo Brasil
do Fórum de Mulheres do Mercosul
Dirigente da Rede Risco Mulher Brasil
Membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública
Mémbro da Rede Nacional de Direitos Humanos.
Membro do Estado de Paz.
Visitem:
http://www.forummulheresmercosul.blogspot.com


Assunto: ONG faz apelo para que mulher não seja apedrejada no Irã
Para:
Data: Quinta-feira, 8 de Julho de 2010, 7:41

 
Atualizado em  7 de julho, 2010 - 19:05 (Brasília) 22:05 GMT
 
irã

ONG faz apelo para que mulher não seja apedrejada no Irã

Sakineh Mohammadi Ashtiani, acusada de adultério no Irã (arquivo)

Sakineh Mohammadi Ashtiani está presa desde 2006

A organização internacional de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch lançou nesta quarta-feira um apelo para que o governo do Irã cancele a execução por apedrejamento de Sakineh Mohammadi Ashtiani, condenada por adultério.

Segundo o grupo, a iraniana, presa desde 2006, enfrenta morte iminente, uma vez que seus pedidos por clemência foram negados.
Inicialmente condenada por envolvimento em "relações ilícitas", ela foi punida primeiro com açoitamento. Depois foi também condenada por adultério, recebendo então a pena capital.
No Irã, o sexo antes de casamento é punido com cem chibatadas. Se os culpados forem casados e estiverem cometendo adultério, a pena muda para morte por apedrejamento.
Histórico
Em maio de 2006, um tribunal da província de Azerbaijan do Leste condenou Ashtiani a 99 chibatadas pelo "relacionamento ilícito" com dois homens após a morte de seu marido.
Quatro meses depois, o caso foi reaberto, com base em relacionamentos que supostamente ocorreram durante o casamento.
As acusações vieram à tona durante o julgamento do homem acusado pelo assassinato de seu marido.
Ele chegou a admitir o crime, mas depois se retratou, alegando que teria confessado o adultério à força. Ainda assim, a pena foi mantida.




 

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