Com o único intuito de atingir a candidatura de Dilma Rousseff e tentar salvar a candidatura tucana, a revista Época decidiu sair em defesa dos interesses de um banco alemão contra o Brasil. O Kreditanstalt fur Wiederaufbau, ou KfW, fez em 2005 um empréstimo a uma empresa de nome Winimport para a construção de Térmicas de Biomassa no Brasil.
Com o objetivo de viabilizar o empréstimo, diretores da empresa falsificaram documentos e forjaram um aval de uma estatal brasileira, a CGTEE, subsidiária da Eletrobrás, que atualmente tem Valter Cardeal como presidente do Conselho de Administração. O banco e Época acusaram Valter Cardeal de ter conhecimento da fraude. A Eletrobrás e a CGTEE divulgaram nota desmentindo a acusação e esclarecendo o problema.
Na época, Valter Cardeal tomou todas as medidas cabíveis ao caso e pediu investigação da Polícia Federal. A PF descobriu as assinaturas falsas e os documentos forjados pelos donos da Winimport. A empresa privada deu um calote no banco alemão e os banqueiros, que caíram no conto do vigário, querem cobrar o prejuízo do Brasil. Por isso abriram um processo contra o país. Só que a legislação brasileira é clara. Empresas estatais não podem avalizar empréstimos privados. O Brasil, portanto, não tem nada a ver com o prejuízo do banco alemão. A Época, sem o menor escrúpulo, resolveu sair em defesa dos gringos contra o Brasil com o único objetivo de envolver Cardeal, que é aliado de Dilma, e tumultuar as eleições.
Como a "denúncia" não colou, a "Folha de S. Paulo" entrou com uma nova presepada. Desta vez acusando o irmão de Cardeal, o engenheiro Edgar Luiz Cardeal, de fazer tráfico de influência no setor elétrico. Outro tiro na água. O presidente da CGTEE divulgou nota desmentindo categoricamente a Folha. "Com relação à matéria de capa da edição da Folha de 17.10.2010 – "Irmão de diretor de estatal negocia projetos de energia" – venho esclarecer os seguintes aspectos: o engenheiro Edgar Luiz Cardeal é meu irmão e trabalha em projetos de energia elétrica há mais de 42 anos. Nenhum desses projetos faz parte de programas sob a minha coordenação, portanto, não há conflito de interesses entre as atividades de meu irmão e as minhas, no Sistema Eletrobrás", diz a nota.
FONTE:http://www.horadopovo.com.br/2010/outubro/2908-22-10-2010/P3/pag3g.htm
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